A revista digital “Yadder Magazine” trouxe na semana passada uma aterrorizante notícia: cientistas alertavam sobre um gigante asteroide estaria na rota da Terra, podendo causar danos incalculáveis ao planeta. Ao clicar na matéria, publicada nas redes sociais, o leitor se deparava com um texto dentro dos padrões jornalísticos, a introdução de uma reportagem com seus aspectos mais relevantes. Mas quem chegava ao segundo parágrafo encontrava a verdade: não havia nenhum asteroide prestes a se chocar com a Terra.
O texto não passou de uma provocação: a partir dali, somente quem teve a paciência de ler até o terceiro parágrafo descobriu que a reportagem tratava de fato de um novo estudo de cientistas da computação da Universidade de Columbia, nos EUA, e do Instituto Nacional da França, que estimam que cerca de 59% dos links compartilhados nas redes sociais não foram nem clicados, apesar de alguns deles serem compartilhados milhares de vezes, ou seja, mais da metade nunca foi nem sequer aberta, muito menos lida.
A pesquisa já havia sido noticiada em junho por veículos como o ‘Washington Post”, mas a forma escolhida pela revista “Yadder” para divulgá-la conseguiu um impacto diferente, provando de certa forma o estudo científico e alertando para o fato de que é preciso ter mais cuidado na hora de passar para frente informações da internet.
Segurança na internet em destaque!
É necessária sensatez ao usar a internet, uma notícia vinculada, as vezes mascaradas, pode esconder links maliciosos com vírus que prejudicam seu computador, podendo comprometer suas informações pessoas e sigilosas. Por isso evite compartilhar links, sem antes conhecer a fonte da informação, bem como a credibilidade do site que a vinculou.
O caso acima tem grande influência em como ela é percebida e compartilhada. Isso faz sentido considerando que redes sociais são ótimas para espalhar informação (algumas vezes incorreta) de eventos e grandes acontecimentos em tempo real. Isso significa que o que compartilhamos molda nossa conversação coletiva, para o bem e para o mal.
As pessoas estão mais dispostas a compartilhar um artigo do que ler”, diz o co-autor do estudo Arnaud Legout. “Isso é típico do consumo moderno de informação. As pessoas formam opiniões com base em um resumo, ou um resumo de resumos, em vez de se esforçar para se aprofundar no tema.
Conclusão
Leia e verifique o que você compartilha nas redes sociais, é importante pensar sobre isso da próxima vez que for compartilhar um artigo sem sequer clicar nele e verificar a procedência. E pode ajudar a espalhar diferentes tipos de histórias, pegadinhas, correntes, vírus, entre outras “pragas” do mundo digital.
A dica que fica: Ler é, obviamente, fundamental.