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Carreira e Dinheiro: como evoluir nos dois

by admin

Fabrício Basto 12 de novembro de 2008 Tecnologia

Lendo o jornal A GAZETA – ES do dia 12/10/2008 encontrei essa matéria sobre carreira, dinheiro e sucesso.

Como você está agora? O que você planeja para o futuro? Como você que estar daqui uns 30 anos, esses e outras são questões que precisam ser trabalhadas por todos, é importante planejar sempre todos os detalhes, para ter sucesso.

Uma carreira bem estruturada, disciplina na hora de poupar e gastar e um pouco de ousadia na hora de investir. Esses são os três mandamentos para quem quer ter uma vida de sucesso e aposentadoria tranquila. Não há como separar a carreira e as finanças de um profissional, pois elas andam juntas em todas as fases da vida. São duas faces da mesma moeda e, quando as duas vão bem, o sucesso é inevitável. A pedido de A GAZETA, especialistas elaboraram um guia para quem tem 20, 30 e 40 anos ? momentos bem distintos da carreira ? para ensinar como crescer no mercado de trabalho e conquistar bens materiais.

A consultora da Idort, empresa especializada em desenvolvimento de pessoas, Elisabete Alves, ressaltou que o importante é ter ambição. Para ela, se fizer seu trabalho bem feito, o profissional vai conseguir ser bem sucedido financeiramente. Já o consultor de carreira da Catho, Renato Waberski, afirma que no início da carreira, é importante traçar metas de acordo com sua idade.

Na opinião do consultor da LCZ Desenvolvimento de Pessoas e Organizações, Paulo Celso de Toledo Júnior, é necessário que o profissional esteja preparado para novas oportunidades. Para conseguir o tão sonhado sucesso profissional e a independência financeira, o diretor da Usina do Conhecimento, Jefferson Cabral, destacou que a primeira decisão profissional dos jovens deve ser o de traçar seu futuro e resolver se nasceu para ser dono ou empregado.

Para o economista Cláudio Carvajal, é preciso escolher. “É primordial priorizar os sonhos, a pessoa tem que ter objetivos. Para atingi-los é importante ter disciplina financeira. A primeira coisa a ser feita é um orçamento detalhado. Depois é preciso poupar e, por fim, se informar para não perder oportunidades de investimento”, destaca. O especialista em finanças pessoais Gustavo Cerbasi prega o equilíbrio. “Poupar demais é tão perigoso quanto gastar muito. Tem gente que poupa tanto que, às vezes, não consegue usufruir de tudo aquilo que juntou.

20 anos

Carreira

Faça um planejamento de carreira, definindo aonde você quer chegar aos 30, 40 e 50 anos.

Antes de planejar a carreira, é importante perceber qual o foco profissional que quer: ser autônomo, especialista ou executivo, por exemplo. Esta é a fase de aprendizado e de adquirir experiência. Não adianta nada ser ansioso, pois assim você não vai conseguir se consolidar. Por isso a dica é: tenha calma. Ao concluir uma graduação, você já deve pensar numa especialização. Procure enriquecer-se de conhecimento. Veja como está o seu nível de inglês. Se não tiver legal, corra atrás. A língua é ainda mais importante se você trabalha em uma multinacional. Se a empresa precisa de alguém altamente qualificado procure essa especialização. As empresas estão de olho em profissionais que saiba ouvir, que são comprometidas, se tem interesse em conhecer o negócio da empresa, prontas para aprender, que respeita os outros e que trabalham em equipe. Isso serve para qualquer estagiário. Não se preocupe com o salário, invista no seu aprendizado. Aprenda com os mais velhos. Aproveite a experiência dessas pessoas. Não tenha medo de arriscar. Para estagiário ou trainee, a dica é se mostrar sempre interessado no trabalho.

Independente da carreira, estagiário ou trainee, é importe aproveitar as oportunidades. Durante esse período de aprendizado, é preciso conhecer todas as áreas da empresa e verificar o que se quer buscar.

Estágio marca início do aprendizado para a vida

A estagiária da Lorenge Grace Kelly Soares, de 25 anos, conquistou a vaga quando estava terminando o curso técnico em segurança do trabalho. Para ela, a oportunidade de estagiar é uma forma de colocar em prática o que aprendeu nos bancos escolares. “O ideal seria que todos os estudantes tivessem a chance de estagiar para que assim conhecessem a profissão, adquirissem experiência e percebessem que essa é a carreira que querem seguir”, disse. Grace Kelly confessa que ainda não parou para pensar no futuro, mas que pretende fazer, nos próximos anos, um curso superior em assistência social ou em engenharia de produção. “A área técnica oferece uma boa remuneração, mesmo para estagiário”, contou. A estagiária disse que escolheu o curso de técnico em segurança do trabalho após pesquisa e que achou a carreira interessante, pois o profissional dessa área atua com a saúde e a segurança do trabalhador. Na época, ela trabalhava como vendedora e tinha o interesse de voltar a estudar. A rotina era pesada, uma vez que Grace estudava a noite e trabalhava durante o dia. No próximo dia 18, termina o contrato de estágio. A partir daí ela terá que procurar um emprego. “Há muitas pessoas se formando. Tanto estágio, quanto emprego estão difíceis, mas estou feliz por ter conseguido um estágio para adquirir experiência. Vou mesmo correr atrás”.

“O estágio abre muitas portas. Estou feliz de conseguir essa chance, pois posso colocar em prática o que aprendi”
Grace Kelly Soares estagiária de técnico em segurança do trabalho da Lorenge.

Análise: Antes do sucesso, é preciso suar

No início da carreira, após passar por uma seleção, seja estagiário, seja trainee, o conhecimento já foi avaliado, logo a atitude é o grande diferencial que o profissional pode mostrar. Entendendo-se por atitude, entre outros, a determinação e a disposição para aprender, buscando não só o conhecimento específico da área como também uma visão geral da empresa. Após alguns anos, é hora de começar a identificar qual é o seu perfil, se irá focar em uma carreira técnica ou gerencial. Isso pode ser notado pelos trabalhos desenvolvidos com características técnicas ou de coordenação. Nesta fase, também tendem a ocorrer mudanças nas relações pessoais, tais como casamento e filhos e o profissional percebe que sua responsabilidade mudou também no pessoal. Dependendo do tamanho do grupo que esteja trabalhando, este também é um período onde pode acontecer mobilidade para outra unidade. Aprender a lidar com a diversidade, seja técnica ou gerencial, será uma grande oportunidade de desenvolvimento profissional e pessoal, mostrando que você é uma pessoa que se adapta com facilidade além de aumentar seu “network”. Caso continue na empresa após 10 a 15 anos, o que deve ocorrer se tiver tido oportunidade de desenvolver seu potencial, o profissional passa a enfrentar uma gama maior de responsabilidade, quando, de maneira natural, suas possibilidades de crescimento vão sendo delineadas. Com relação à remuneração, ela é consequência do trabalho desenvolvido pelo profissional e do mercado. Estamos vivendo no momento um período de grande procura em determinados segmentos da economia e, principalmente, por determinados profissionais. Lembrando de um velho ditado, sucesso e salário só vêm antes do trabalho no dicionário, nunca na vida real.
Álvaro José Ferreira Ribeiro. Vice-presidente da ABRH-ES

Metas são fundamentais no meio do caminho

Quando ingressou na Chocolates Garoto, há 12 anos, o coordenador de recursos humanos Luiz Paulo de Freitas estava no último ano do curso de Ciências Contábeis. Ele começou a trabalhar como técnico de pessoal, mas pensava em ter uma oportunidade na área de Contabilidade. Com o passar do tempo, Freitas começou a gostar da área em que estava e fez a uma pós-graduação em Direito do Trabalho. Ao concluir essa pós-graduação, verificou que a graduação em Direito o completaria profissionalmente e resolver fazer. Hoje, aos 32 anos, o coordenador tem como meta para 2009 fortalecer o inglês, pois sabe que vai ajudá-lo ainda mais no crescimento profissional, uma vez que a Garoto é uma empresa globalizada. “Entrei como técnico de pessoal na área de folha de pagamento. Já passei pelos cargos de analista Júnior, pleno, Sênior e Especialista de RH e atualmente exerço a função de coordenador de RH e, no início de 2004, fui promovido a coordenador”, contou. Em sua função, ele coordena 15 pessoas. “Quando ingressei na empresa esperava crescer, mas não com as responsabilidades que tenho hoje. Sei que estou habilitado e buscando galgar espaços maiores dentro da empresa. Ao longo desses anos consegui comprar minha casa e meu automóvel. Estou casado há um ano e meio”.

Abraços

Fabrício Cristiam Basto, nascido e criado no interior do Espírito Santo, em São Gabriel da Palha, você conhece? Ache no Google Maps! Sou formado em Administração de Empresas com ênfase em Análise de Sistemas – CRA: 9009, com especialização em finanças, tecnologia da informação e gestão pública. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3014017071032681

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