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A ascensão dos celulares: o que isso significa?

by admin

Fabrício Basto 12 de dezembro de 2013 Tecnologia

Quando foi a última vez que você utilizou um telefone público? A palavra soa estranha, não? Por que um telefone haveria de ser público? Ora, todos temos celulares!

Enfim, pessoalmente falando a última vez que utilizei do mesmo foi em 1998 – quando haviam acabado de inserir os cartões magnéticos no lugar daquelas fichas metálicas dentadas. 1998 foi, também, o ano de privatização do Sistema Telebrás – grosso modo, portanto, toda a telefonia e sua operação saiu das mãos do Estado para as mãos de particulares (sendo a atividade destes regulamentada pela ANATEL, uma agência controladora nos moldes do que existe nos Estados Unidos desde a Era Ronald Reagan).

 

De lá para cá – 1998 – os telefones fixos superaram – e muito – os móveis. Antigamente ter um telefone fixo em casa – além de luxo – era tido como investimento. Para se ter ideia, havia noivas que ganhavam uma linha como presente de casamento. Pode se dizer, portanto, que a primeira vítima dos telefones fixos foram os públicos.

A evolução ocorre de modo que os telefones fixos tornam-se “sem fio” e, finalmente, celulares. Lógico, os telefones móveis já existiam no Brasil desde o início da década de 1990. Mas é a privatização (e consequente competitividade de mercado, investimentos privados e etc) que fazem com que este modelo de telefonia seja o mais utilizado pelos consumidores.

Aí você se pergunta: e daí? O que isso tem a ver com tecnologia ou programação?

Simples. A cadeia alimentar-tecnológica parece fazer mais uma vítima: os computadores de mesa. É cada vez mais incomum – com exceção a profissionais que precisam de sistemas mais poderosos ou em empresas, que precisam de um PC fixo, desktop – ver os consumidores buscando os computadores com gabinete. A tendência agora são os tablets, laptops com touchscreen e conexos. Com efeito, as indústrias que fornecem softwares precisam se adaptar ao novo mercado e lançar soluções móveis para seus clientes.

O escritório não é mais num prédio. Ele é em todo lugar. Assim é com tudo: trabalho e até mesmo diversão. Como exemplo de uma das indústrias que mais facilmente se adaptam a esses novos mercados, sem sombra de dúvidas está a do poker online. Para se ter um exemplo fático, o site Poker Stars, um dos maiores do ramo, já oferece seus aplicativos há mais de 5 anos para o iOS e desde o lançamento de aplicativos de terceiros para Android em uma seção exclusiva para aparelhos móveis. “Investimos constantemente em plataformas móveis para satisfazer a maior gama de clientes o possível”, disse o CMO do Rational Group, empresa controladora da Poker Stars, recentemente em entrevista.

Por conseguinte, é cada vez maior o mercado para novos programadores e no desenvolvimento de tecnologias móveis – haja vista que esse parece ser o novo nicho a ser explorado, dadas as possibilidades ilimitadas em termos de flexibilidade e on demandness para o usuário. Resta saber se esse é o final dessa cadeia alimentar tecnológica – ou se os tablets, como o iPad e demais irmãos do mesmo gênero (veja uma lista comparativa aqui) vão abocanhar os celulares.

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Fabrício Cristiam Basto, nascido e criado no interior do Espírito Santo, em São Gabriel da Palha, você conhece? Ache no Google Maps! Sou formado em Administração de Empresas com ênfase em Análise de Sistemas – CRA: 9009, com especialização em finanças, tecnologia da informação e gestão pública. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3014017071032681

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